Sexo, drogas e Rock n' Roll

Oi oi oi, voltei!

Bah pessoal... tenho recebido alguns comentários (poucos, mas o suficiente já) pra me deixar com a "pulga atrás da ovelha". Eu escrevo mesmo demais??? Humpf!!!

Ok, vou tentar. Tentaaaaaar manerar um pouco. O brabo é que assim fica complicado, ter que contar em poucas linhas as minhas experiências vividas por aqui, tão longe de todos. Mas enfim, quem sabe assim vcs passam a me mandar comentários (mais comentários) dizendo que pelo menos leram até o fim, cada post! rsrsrsrsrsrs

Beleza, o papo de hoje é sobre o reencontro: eu e Paty, Ju e Elaine (em Amsterdam) e as nossas aventuras na cidade mais liberal do planeta. Começando que, eu tiro o pé da Suíça e coloco num país vizinho, cai o céu sempre né, incrível. Muita chuva, vento, neeeve, muita neve (nem na Suíça tinha visto cair tanta), muito sex shops, muita maconha, muitos barzinhos e cafés e muita caminhada. Essa é a parte cansativa, mas ao mesmo tempo a melhor delas, pois a gente acaba conhecendo os lugares de perto e com isso ainda vai emagrecendo. Delícia!

Nosso "hotel", mais parecia um pardieiro do que um hotel. Algo muito sinistro. Mas valendo-se do preço camarada pelos 4 dias que ficamos por lá, foi maravilhoso, um luxo só. Pra dormir tava bem bom! Outra coisa que valeu a pena naquela espelunca foi o café da manhã do titio careca. Muito simpático que nos chamou de "good people" na despedida. Ele nos fazia torradinhas com queijo toda manhã + café e um suquinho de laranja (que depois de escovar os dentes, ficava mais delícia ainda, realizem) hahahahaha.

As calçadas eram sujas, bastante húmidas por causa da loucura do tempo, mas o que mais impressionava não eram apenas as bicicletas intermináveis e incansáveis circulando pelas ruas estreitas, mas era literalmente o "aroma" da erva do capeta. Acreditem, era um "perfume" constante em qualquer lugar que tu passasse. Dentro dos coffeeshops (específicos para o livre consumo) era entrar no meio de uma nuvem. Mesmo que tu não fosse adepta do fuminho, tu podia certamente ficar chapadinha por tabela. Era sãper underground!!

Embora as coisas na cidade sejam bem surpreendentes para quem chega de fora, levando em consideração toda a liberdade exposta por essa sociedade, Amsterdam consegue ter uma certa ordem das coisas. O que poderia ser um verdadeiro inferno, na verdade parece funcionar muito bem. As coisas (bares, lojas, sex shops, coffeeshops, cafés, restaurantes, etc) tem suas estruturas muito bem definidas e em lugares específicos tb. A tão famosa Red Light District (rua da luz vermelha) é bem organizadinha! O apelo sexual é extremamente forte, mas ao mesmo tempo é ordenado. As mulheres não aceitam qlqr cidadão que dá um chá lá lá e quer coisinha... não, elas são seletivas, se expõem nua e cruamente nas vitrines, mas não permitem serem fotografadas. São simplesmente prostitutas exercendo suas profissões - como dizia a Elaine. Claro que não foi generalizar né, com certeza têm muita p** sem vergonha mesmo, mas sei lá, essa a visão que tive do lugar. E é muito interessante tu ver isso de perto, pq tu literalmente vê pra crê que coisas desse tipo acontecem realmente. A mulherada se vendendo! E o incentivo disso tudo é fortíssimo. Como falei antes, tem souvenirs por toda parte, (perdão pelas expressões, mas) caralhos por toda parte, vibradores, algemas, artefatos pitorescos, fotos, vídeos, shows ao vivo... e como disse o segurança de uma boate que nos "chamou" na rua... Girls... it's Banana time!

Outras tantas experiências tb foram bem legais. Realmente essa viagem foi bem legal. Conseguimos vivenciar a neve de novo, nos perdemos e nos achamos na vasta quantidade de pequenos caminhos. Compras de souvenirs, comidas de várias nacionalidades, pessoas de várias raças, sei eu, tudo foi muito bacana mesmo. Pena que ao mesmo tempo, e como sempre acontece qdo se cria muita expectativa sobre algumas coisas, também tive algumas desilusões e frustrações. Qdo fui pra Amsterdam, além e obviamente de esperar pela reencontro com as gurias que vinham do Brasil, eu tinha três objetivos muito grandes pra realizar. Um era conhecer a casa da Ane Frank e saber um pouco mais da história; outro era ver a réplica da Madonna na Madame Tussaud (bonecos de cera em tamanho real) e por último e principal deles, conhecer a Heineken Experience (a fábrica da Heineken, um lugar que une o útil ao agradável). Os três me deixaram tristes, p* da vida e decepcionada ;o(

Pra ir na casa da Ane Frank as gurias não queriam, eu tb não tava a fim de encarar sozinha, então perdi a vontade e não passei nem perto. Na Madame Tussaud, eles geralmente fazem mudanças dentro da exposição e trocam algumas personalidades de lugar ou até retiravam. Adivinhem???? Uma chance???? TIRARAM A MADONNA!!!!!! Muita raiva!!!! E por último, pra piorar o meu humor nessas horas, só mais uma chance pra dizer o que houve com o "passeio à Heineken"?? Hum??? Hein?? A PORRA DA HEINEKEN EXPERIENCE ESTAVA FECHADA PRA REFORMAAAAAAAAAAAAAA!!!! Vai ser pé frio assim lá... lá em Amsterdam, carai!!!

Ok, mas... de nada adiantava ficar de bico né?! Talvez um dia eu ainda volte lá pra tirar essa provinha. Afinal, não tá morto quem peleia! rrsrsr

Aff... acho que já escrevi demais de novo. Ok, parei... mas como isso é difícil! Pelo menos comentem qlqr coisa, vai?!

Bjus e +... Carlinha*