Monday, June 2, 2008

Lisboa e um show a parte!

Hey povo, voltei!
Hoje já vou avisando que o "relato" vai ser comprido. Sim, pq depois de uma bela viagem à Lisboa - Portugal e os embalos do Rock in Rio Lisboa (com direito a showzinho particular de ninguém menos que AMY WINEHOUSE) eu tenho muuuuuuuito o que contar. Presta atenção, presta atenção!! haha

Outra coisa, pra quem tá acostumado a visitar meu blog, já deve ter notado que não costumo "dar nome aos bois" e falar em pessoas, citar nomes ou coisas assim. Raramente na verdade. Mas hoje será completamente fora dessas regras, então eu vou contar mesmo as aventuras de: Carlota Joaquina (do Brasil em Portugal), Diego, Fernando, Michele e Thaís lá na terra do Dom Pedro!! Ora poixxxx...




Sexta-feira cedito no más, saímos todos rumo à terra mãe (mãezooooona, das antigas) Portugal. Há meses que esperávamos anciosos pela viagem que nos levaria mais do que voltar no tempo e conhecer um pouco da nossa e da história deles, iria nos levar ao mundo do Rock, pois lá em Lisboa se iniciou no dia 30 de maio a terceira edição (se não me engano) do Rock in Rio Lisboa... hahaha até parece mesmo coisa de português né, Rock in Rio Lisboa... rsrsrsrsrs fala sério! Mas enfim... estávamos todos naquele ritmo do slogan do evento: EU VOU!! Fomos!!

Primeira meda (sim, meda com A, pq sou guria) era que fosse chover no show e no restante do passeio, pois era isso que indicava a previsão. Primeira caída do cavalo (da previsão no caso) SOL!!! Com a ajuda da pé quente da Michi, quebrei a sina de todas as viagens que fiz (inclusive pro Brasil) pegar chuva e frio assim que colocava o pé no lugar. Muito bom, clima agradááááável... tomei até um torrãozinho de leve e fiquei com o famoso bronze de caminhoneiro (com marquinha da camiseta no braço... lindo!). Beleza... lá fomos nós depois das primeiras orientações no mapa. O que seriam 15 minutos de caminhada até o hotel, se tornou quase 1h (com direito a voltinha desnecessária em volta de uma praça, pois chegava no mesmo lugar se indo pelo outro lado hahahahaha). Antes de tudo >>> GINJINHA! Uma típica frutinha dos lados de lá, que embebida e curtida no álcool, dá um licorzinho muito do gostoso. Tu encontra em vários lugares, mas lá perto da estação do Rossio é que a gente encontrava sempre na passagem, a tal Ginjinha. Um copinho (tipo shot) tu comprava por mais ou menos 1 euro. Coisinha pra viciar mesmo. Ai que perigo!




Depois de nos abancarmos no hotel... que ficava a milhas de distância (tô zuando), fomos dar uma banda de reconhecimento do pedaço e arrumar algum lugar pra comer. Parada obrigatória tb no tal Pastel de Belem (ou Pastel de Nata, que de pastel não existe naaaaaada e muito menos na sua imaginação. Pois este famoso "pastel" não é salgado e não tem carne no meio. É docinho e na minha opinião tem gosto de creme de nariz entupido em formato de empadinha, pode?! Ahãm, pode e é bem assim, mas bem bão também).


Outras bandas pra lá e pra cá... (agora tentem pensar em tom de portugueses falando) andamos de Metro (métro), Auto carro (aut_carrrrro), Elétrico (foi no outro dia, muito massa) e almoço básico no Hard Rock Café Lisboa... show de bola, tinha um carro no teto (me xinguem, esqueci de tirar foto).


Beleza, beleza... blá blá blá, hotel, dormidinha pra recarregar e bora lá pro show. Caminho tranquilaço até o Parque Bela Vista, numa das "sét culinaxx" (Sete colinas) que têm em Lisboa. Um grande e bem organizado "bacião" onde aconteceu o Rock in Rio. Muuuuuuuuuuuuito movimento até lá e muito brasileiro pelo caminho tb... tudo dando realmente a entender que o local viraria um verdadeiro mar de gente em poucas horas.

Chegamos bem, ficamos bem localizados no gramado (tapetão + na frente onde a gente ficou) e tudo blza. Por incrível que pareça nem precisávamos de GPS pra nos acharmos cada ida ou volta de banheiro e bar. Era só a Michi gritar de longe "Hernaaaando!!" que a gente já se achava (muito cômico).

Primeiro show foi de um artista português mesmo, que veio em susbtituição repentina ao James Morrison. Não me pergunte agora o nome do cidadão, que eu não vou saber... mas parecia simpático. A portuguesada cantou bem faceira, enqto eu e meus estimados companheiros ficávamos sentaditos esprando a Ivetinha chegar.



Qdo ela chegou... Jesuis! Foi simplesmente um estouro. Falem o que quiserem, axé, Bahia... mas Ivetinha não tem pra ninguém. Que pique, que energia, que coisa mais boa tchê!!! Era o que a gente precisava sabe? Descarregar em suor e arrepios cada refrão de música. Ela simplesmente cantou e encantou a galera. O povo de lá adoooooooora a nossa brasileiríssima, isso dá orgulho, vou confessar. Todos nós éramos só sorrisos. Pulamos a todo instante, minhas pernocas e principalmente as panturrilhas agradecem!!!! Fiz buraco no chão e levantei a bandeira do Brasil bem alto! Foi realmente algo sem explicação... maravilha. Por mim ela poderia ter ficado umas duas horas lá no palco que eu ia arrumar fôlego desde o minguinho se fosse preciso, tava muito bom! 120 mil pessoas cantando numa só voz, já pensou? Não tinha como ficar parado e não sentir tal vibração... Lisboa virou carnaval e virou Bahia. Pisei num monte de pés lá e fui no embalo da cantoria. Suei que nem uma condenada, parecia mesmo que tinha chovido só em mim... daí o momento fatídico da Ivetinha ir embora anunciando "meus queridos, agora vou ter que ir embora, porque daqui a pouco tem Amy e ela já tá aíííí..." ahãm... vai sonhando. Dessa vez ela não me engana, tipo assim Galvão >> EU JÁ SABIA!!! <<



...
30 minutos depois do horário marcado, aparece a loka da Amy Winehouse. Travada..., toda capenga, com a mão direita enfaixada, um corte no outro braço esquerdo, um copo de "sabe-se lá o quê" esperando por ela no meio do palco, uma birosca na cabeça escrita "Blake" em formato de coração, em homenagem ao maridinho boca braba que tá na cadeira desde o ano passado (e segunda ela, vai estar em casa daqui umas duas semanas) e... e... e... adivinhem, sem voz!!!! Caraca bitcho a mulher além de sequelada vai pro show SEM VOZ???? aaaaaaaaaaahhhh como se eu não soubesse que vinha bomba! Tchê, vou confessar pra vcs que o meu sentimento para com esta figura é de um complexo gostar e admirar versus mandar pra PQP vai se F* sua VAK. Fica se estragando desse jeito. O povo todo na expectativa da loka abalar bangú com altos sucessos e aquele vozerão... animal mesmo, chega caindo aos pedaços (literalmente, inclusive a cara... sim, pq além do chupão evidente no pescoço, ainda tinha meio quilo de maquiagem em cada bochechão pra tapar os podres que tão saindo) caramba, que decadência precoce. Essa é a meleca (pra não falar merda, ops... falei), a mulher tem tudo pra dar certo, já é tri bem sucedida, tem voz, tem talento, mas se acaba! Afff santo. Infelizmente digo que o que eu vi lá foi a visão do inferno realmente. Eu acompanho os passos e bafões dela faz um tempo, ainda mais que aqui na Europa é mais forte a mídia em cima dela, mas ainda tinha uma pontinha de esperança que ela pudesse parar de sair nas capas de jornais ou manchetes de página policial. Quê nada... é tanto e toda hora que dá quase pra tentar pensar que é jogada de marketing. Realmente a mulé tá um caco. 24 aninhos e desse jeito. Completamente obcecada pelo marido presidiário, extremamente viciada e simplesmente sem noção. Judiaria dum bicho desses! Mas enfim, Deus sabe o que faz!

Amy chegou assim, ainda aguentou o show assim e fez questão de sair por cima da carne seca. Cantou mal pra caramba; por causa da voz, não conseguia chegar aos agudos, os backing vocals dela salvaram boa parte do show. Comeu drops e escondeu o pacotinho no meio dos peitos... comia aquilo parecendo uma vaca holandesa, fazendo barulhinhos ao microfone. Cantava uma frase tossia o dobro, dava um sorrizinho e arrumava o cabeção. Chacoalhava a mãozinha (tipo aquele nojento esquisito do filme Todo mundo em pânico - meus gééééérmes) que pelo visto tava doendo bastante. Tentava tocar guitarra, mas nem conseguia vestir a alça sozinha. Complemente perdida, parecia que corria atrás dos músicos pra saber qual a próxima música, tomava um traguinho e saía sapatiando esquisito até deixar cair o microfone e tb acabar deslizando um pouquinho na tentativa de não deixá-lo cair. Foi junto, perdeu o salto, mas fez questão de levantar sozinha... não ficou constrangida e ainda deu o recado "depois tem Lenny Kravitz, provavelmente ele ficaria constrangido, eu não!!!" largou enfática. Te mete com a maluca?! Hein?! Eu só ria... ria que era pra não chorar. Até uma parte de Rehab a Amy esqueceu, acreditam? Resumidamente, o que para todos (a nossa galerinha) parecia um espanto e um cáos... pra mim era o esperado, no caso dela ainda aparecer para o show. Pensei que depois do atraso ela ia dar migué... mas foi, daí eu sabia o que viria. Ri... só ri!!! Coitada.




Enfim... foi o que aconteceu. Posso ao menos dizer que eu vi para crer. Depois disso, só uma boa "desintoxicação" como disse o Diego. Veio Lenny Kravitz pra fechar a primeira noite. Um show muuuuuuuuuito bem produzido. Um luxo só. O cara é muito charmoso. Cuidando em cada detalhe do visú, desde os detalhes da parafernalha (microfones em dourado e preto, assim como guitarras, acessórios de vestuário e os equipamentos mais pesados, tipo caixas de som), tuuuuudo combinando. Sem preconceito... mas um neguinho bodoso viu! Show de bola. Lenny se mostrou mais uma vez (segundo show que já fui dele) um excelente músico, pois não só um cantor. O cara tocou guita, tocou baixo, piano, não tocou tb... mas fazia caras e bocas de quem sentia a música nas veias. Deixava fluir e pedia a participação da galera. Apostou em intercalar grandes sucessos antigos (Mr. Cab Driver, My Mama Said, Fly Away entre outros) com novos, tipo a que eu mais gosto atualmente... baladinha I'll be waiting. Muuuuuuuuuito massa!





Um show pra ficar na história. Na memória... e na carreira de alguns tb! Pffff...
3 e pouco da madruga eu tava capotada na cama, sem voz, sem perna, sem braço, mas com a alma lavada por ter curtido tudo muito na boa. Muito legal.

The day after... foi pegando no tranco aos pouquinhos. Fomos aproveitar o sábado andando de um lado ao outro de Lisboa pra desbravar a terrinha. Subimos e descemos morros, visitamos lugares lindos, o sol brilhava e fazia um dia muito massa. Ginjinha pra esquentar a garganta e pé no estribo... fomos por tudo que dava. Vimos bizarrices, coisas comuns, lugares lindos e outros nem tanto, mas conseguimos extrair um pouco de Lisboa pra conhecimento e belas fotos. Me sentia em casa. Mas o sábado passou o domingo chegou e nós tivemos que voltar.

Cansativo pra caramba, mas uma viagem realmente incrível. Muito boa mesmo. Parcerias ótimas, momentos únicos, muita diversão e acontecimentos. Obrigada pela parceria galera... e que venha a próxima estação!!


Bjus e +,
Carlinha*


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